Oferecer conforto térmico aos colaboradores no local de trabalho significa ter um controle de temperatura eficiente. Porém, o bem-estar das pessoas não é o único benefício em uma empresa. Se estiver quente ou frio demais, os equipamentos também podem ter o funcionamento afetado.
Assim, se você é responsável por controlar e monitorar o desempenho das máquinas, a temperatura do ambiente deve ser um ponto de atenção. O próprio equipamento pode ser responsável pelo aquecimento excessivo do ambiente. Logo, será preciso saber como equilibrar para evitar a sobrecarga do sistema e, consequentemente, uma pane.
Quer entender como solucionar os problemas do processo de controle de temperatura? Ao seguir com a leitura deste artigo, você encontrará os seguintes tópicos:
- O que é controle de temperatura?
- Por que fazer o controle da temperatura de ambientes?
- Principais estratégias de controle de temperatura de ambientes
O que é controle de temperatura?
O controle de temperatura é um conjunto de práticas que possuem o objetivo de garantir a qualidade da temperatura nos ambientes. Para isso, envolve o uso de equipamentos e tecnologias que fazem o trabalho de medir, compilar os dados e aplicar as alterações necessárias.
Os parâmetros para a garantia da qualidade da temperatura devem ser mensurados por indicadores de qualidade, que vão variar de acordo com a natureza do ambiente.
O controlador de temperatura é uma tecnologia que tem como função garantir que a qualidade da temperatura esteja dentro dos padrões pré-estabelecidos. Existem três tipos de controladores e, dependendo do sistema utilizado, o operador poderá optar por um ou outro.
- Liga/Desliga: um dos dispositivos de controle de temperatura mais simples que existe. A saída do dispositivo liga ou desliga alternando sempre que a temperatura extrapolar o ponto de ajuste;
- Proporcional: esse controle foi projetado para reduzir a potência médica que o aquecedor fornece quando está próximo do ponto de ajuste. Os controles proporcionais vão manter a temperatura estável;
- Proporcional com Integral e Derivativo: também conhecido como PID, ele combina o controle proporcional com mais dois ajustes adicionais para haver uma compensação automática das alterações do sistema.
Em resumo, o sensor de temperatura vai comparar o valor gerado pelo equipamento com o esperado. Assim, qualquer diferença que surgir ele emitirá sinais para que o profissional de manutenção faça as correções necessárias.
Na indústria, por exemplo, as máquinas precisam atuar em uma temperatura adequada para cada fase de produção. Uma variação alta ou baixa da faixa ideal pode desencadear sérios problemas no produto, como:
- Revestimentos danificados;
- Aderência inadequada do material;
- Material enfraquecido;
- Comprometimento do componente.
Por que fazer o controle da temperatura de ambientes?
Garantia na qualidade de produtos, conforto térmico para colaboradores e melhor desempenho do maquinário. Esses são alguns dos motivos para haver o controle de temperatura industrial ou empresarial, independente do segmento em que atua.
Por exemplo, se considerarmos a indústria farmacêutica, a armazenagem, distribuição e transporte de medicamentos deve seguir as diretrizes da Anvisa. A Resolução-RDC n.º 304/19 estabelece boas práticas para assegurar que os remédios não perderão qualidade durante os processos.
Em uma sala destinada a alocar servidores, controlar a temperatura evita o superaquecimento das máquinas. Já em escritórios o calor ou o frio podem impactar negativamente na produtividade dos funcionários.
Para se ter uma ideia, é tão importante manter o conforto térmico em locais de trabalho que isso faz parte da CLT. A Norma Regulamentadora de Ergonomia determina que a temperatura ideal esteja entre 18 e 25 °C para ambientes climatizados.
Como dito, não importa em qual área você atue, manter o controle e manutenção do clima no ambiente é essencial. O mesmo acontece quando falamos da umidade, assim como a temperatura, ela precisa de monitoramento.
A umidade do ar pode afetar de diferentes formas a produção, por exemplo:
- Mofar: ambientes muito úmidos que não possuem controle podem ficar mofados e comprometer a saúde dos colaboradores e os produtos;
- Ressecar: quando não há um equilíbrio e o ar fica seco demais, a ausência de umidade também gera problemas com os produtos e a saúde.
Portanto, como responsável pela manutenção, você deve estar atento ao controle de temperatura e umidade. Assim, poderá garantir que as pessoas e a produção não serão afetadas, tomando as devidas precauções.
Principais estratégias de controle de temperatura de ambientes
Agora que você já entendeu o que é controle de temperatura e qual a sua importância, vamos falar sobre estratégias. Não adianta de nada encher os equipamentos e salas com sensores de calor e umidade, mas não preparar o ambiente para a melhoria.
Dependendo do espaço, serão necessárias algumas mudanças estruturais antes de iniciar o processo. Em outras, apenas a implementação de sistemas digitais já será suficiente para começar o controle.
Confira, na sequência, mais informações sobre as principais estratégias:
Soluções estruturais
O conforto térmico pode ser planejado desde o projeto inicial, na planta, ou com mudanças estruturais de prédios já construídos. As soluções se resumem em alterações que vão facilitar a ventilação, iluminação e o isolamento de calor ou frio.
Vamos mostrar algumas dicas de soluções estruturais:
- Janelas maiores permitem que a luz natural entre no ambiente, bem como a ventilação, garantindo que os recursos naturais sejam aproveitados;
- Vidros especiais auxiliam no aproveitamento da claridade e podem isolar a radiação emitida pelos raios solares;
- Menos salas apertadas e mais espaços abertos, o conceito utilizado em projetos residenciais, também influencia empresas e indústrias. Com aberturas mais largas ou ausência de paredes em alguns pontos é possível que a circulação do ar ocorra de forma livre, favorecendo o conforto de todos;
- Se for em um projeto inicial, vale a pena investir em materiais que isolem tanto o frio quanto o calor com eficiência.
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Sistema digital de controle de temperatura
O uso de um controlador de temperatura digital permite que o operador tenha acesso remoto às informações. Isso acontece porque são aplicados sensores de temperatura e de umidade nos equipamentos e ambientes para serem monitorados.
Esses termostatos digitais oferecem uma gama de funcionalidades adicionais que os tornam mais inteligentes que as versões mecânicas:
- Monitor de tensão: focado em proteger o equipamento de superaquecimentos;
- Funções de temporização: para automatizar os processos de gerenciamento;
- Controle diferencial: indicado para quem utiliza aquecimento solar entre os recursos;
- Monitoramento online: possibilita que o profissional responsável emita relatórios e configure alarmes no sistema.
Se você está buscando uma forma de padronizar os processos e garantir o controle eficiente da temperatura, a tecnologia vai oferecer as melhores alternativas. A Squair, por exemplo, é uma startup focada no desenvolvimento da eficiência energética e em soluções inteligentes para as empresas.
Com a automação, você, engenheiro de manutenção, terá os dados e o controle que precisa para:
- Garantir o conforto térmico dos colaboradores;
- Manter ambientes críticos como salas de servidores climatizados para evitar problemas com o calor;
- Integração de sistemas HVAC.
Focada em promover inteligência operacional e responsabilidade ambiental, a Squair integra a Rede Brasil do Pacto Global, desde 2022.
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